A enxurrada lodaçenta leva
o gancho da razão e do sentido
e se espalha na baixada do tempo
arrastando raízes e umbigos
Ingenuidade de nossa alma lesa
não aguenta esse turbilhão de ânimos
viris, condicionados tão bem a
se esquecerem nesse mar monolítico
mar passa e deixa resíduos nesta
mão que não opera mais destinos
precipita como um sereno céu
invertido em nossa pouca vida
Crenças resfolegadas e emersas,
nossas carcaças encharcadas brilham
em meio a poeira calcária e sem vento
aguardando que alguma alma viva!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
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