segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Soneto para desamar

Soneto para desamar
Hoje é dia de ficar triste e em choque,
que um sol se pôs no horizonte pra mim,
que vi baixarem seus braços enormes,
vi fulgurarem seus raios noutros fins.

Hoje é dia de ficar muito triste,
que seu olhar de fogo em silêncio solta:
‘meu calor não se contém, não resiste,
aquecerei gentes de outras sortes...’

Mas um dia esse sol retornará aberto
e lograrei- fé em Deus!- não me queimar,
não mais mirar sua luz tão de perto,

e aí serei apenas mais um a olhar
esse sol, ex-centro de meu universo,
que um dia, sorrindo, me fez celebrar.

Narre aqui também seu primeiro porre...